Por Roberto Ravagnani
Existe uma fala muito comum dentro das organizações sociais e pelas pessoas em geral, que as OSC’s precisam dos voluntários.
Vamos aos fatos: Toda organização social, nasceu depois de um trabalho voluntário, assim o voluntariado é o pai e mãe de todas as organizações.
Se levarmos em consideração somente este fato, sim as organizações precisam dos voluntários, pelo menos para sua criação.
A partir da criação as organizações tendem a começar a caminhar, umas com mais desenvoltura, outras com mais dificuldades, mas muitas contam com o apoio de voluntários para desenvolver suas atividades previstas no estatuto.
Mas a partir deste momento, na minha concepção, inverte-se os papeis, o voluntário passa a precisar das organizações sociais e explico a minha visão.
As organizações sociais, nascem para uma causa ou várias, mas tem um objetivo que deve ser executado, segundo seu estatuto de criação, de todas as formas possíveis e legais, obviamente. O trabalho voluntário pode ser uma dessas formas e será muito bem-vinda, pois é um auxiliar importante principalmente para a formação de cultura de cidadania.
Aqui aparece o voluntário, a pessoa que tem a vontade de servir, de colocar em prática seu conhecimento e seu desejo de apoiar o próximo de alguma forma, de externar sua benevolência e com isso abrandar um fogo em seu coração, para isso ele procura uma “ONG” e oferece seu apoio para aplacar SEUS desejos.
A “ONG” o aceita e torna possível a centelha de benevolência que existia dentro daquela pessoa, que obviamente poderia ter a extirpado de outras formas, mas a “ONG” torna isso mais simples e objetivo.
Portanto a “ONG” é uma ferramenta para os voluntários viverem esta experiência e como tal pode explorar isso de maneira mais formal, profissional, segura, por isso a importância de gestores de organizações entenderem este conceito e inverterem o jogo, as pessoas precisam das organizações sociais e não organizações saírem desesperadas atrás de voluntários de qualquer maneira.
Coloquem-se na posição que devem estar, de ser uma solução para muitos aplicarem seus gestos de carinho e bondade em prol do próximo de maneira ordenada, segura e efetiva.
Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), Consultor especialista em voluntariado, ESG e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, CEO da empresa de consultoria R. R. Desenvolvimento e Transformação Humana LTDA e do VOL, porta voz pela ONU, Associado da VRS Consult da Guatemala, prof. de Voluntariado da PADLA University- México e Único Brasileiro Consultor acreditado internacionalmente por Empresability . @roberto.ravagnani
Fonte: Roberto Ravagnani - Coluna Ser Voluntário
Postagem do jornalista Claudinei Prado - MTPS 23.455/SP e IFJ 674 BR.
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