A Secretaria de Saúde de Roncador acendeu o sinal de alerta para a dengue.O novo Lira (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti), divulgado nesta semana, aponta para alto risco de epidemia da doença na cidade.
De acordo com os dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica, repassados pela assessoria de comunicação do município, o índice geral de infestação de larvas do mosquito atingiu 5,1%. O preconizado pelo Ministério da Saúde é abaixo de 1%. O Aedes é transmissor também da zika e febre chicungunha.
“Um índice nesse patamar é muito preocupante porque pode levar o município a enfrentar um surto de dengue em plena pandemia da Covid- 19”, alertou o secretário da Saúde de Roncador, Amadeu Elizio.
Segundo ele, equipes de endemia continuam encontrando uma grande quantidade de focos do mosquito nos quintais das residências, em vários bairros da cidade. “Larvas são encontradas em pneus velhos, sucatas, bebedouros e lixos domésticos”, lamentou, ao pedir a colaboração da população no combate à doença.
Constantemente o município tem realizado mutirões de limpeza por toda a cidade onde os moradores colocam entulhos em frente às residências para coleta por caminhão da prefeitura. Mas nem mesmo estas ações vêm conseguindo evitar a proliferação do mosquito.
Região
A região de Campo Mourão tem 10 moradores infectados pelo vírus em oito dos 25 municípios da Comcam. Os casos por cidades são: Barbosa Ferraz (2), Campo Mourão (1), Engenheiro Beltrão (1), Fênix (1), Goioerê (1), Luiziana (1), Roncador (1) e Ubiratã (2). As notificações somam 566, além de outros 76 casos prováveis, que ainda estão em investigação.
Atualmente o Paraná tem 673 casos confirmados de dengue e aproximadamente 15 mil casos suspeitos. Até o momento, 306 municípios registraram notificações de dengue. Destes 112 confirmaram a doença, sendo 80 com casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência. Há ainda 2.329 casos em investigação. Não houve registro de óbitos neste período, que iniciou no dia 1º de agosto de 2021 e segue até julho deste ano.
Os sorotipos Denv1 e Denv2 já circulam no Paraná, mantendo a mesma tendência observada no período epidemiológico anterior. A Vigilância Ambiental da Sesa ressalta que é imprescindível, nesse período de intensificação das chuvas e aumento das temperaturas, a população colaborar na eliminação de potenciais criadouros.
Fonte: Walter Pereira - Tribuna do Interior - www.tribunadointerior.com.br
Matéria postada pelo jornalista Claudinei Prado - MTPS 23.455/SP e IFJ 674 BR
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