O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, disse na última quarta-feira (7) que chegou o momento de decidir qual será o destino da água radioativa da usina nuclear desativada de Fukushima. O provável destino será o Oceano Pacífico, mas não sem antes passar por um rigoroso processo de descontaminação.
Tanques de armazenamento de água de Fukushima deverão ficar cheios no final de 2022. Crédito: Kazuhiro Nogi/Reprodução
De acordo com o político, isso deve acontecer porque em breve a planta ficará sem espaço para armazenar toda a água subterrânea contaminada que vaza para dentro da instalação. O plano é bastante polêmico e enfrenta forte oposição de pescadores, que temem não conseguir vender seus peixes por conta de um preconceito com o pescado de águas radioativas.
Yoshihide Suga ainda não bateu o martelo sobre o destino da água radioativa de Fukushima, mas a decisão deve ser tomada em breve. Caso a opção seja mesmo o descarte no mar, o plano é diluir o trítio até somente 2,5% da concentração máxima permitida por protocolos nacionais antes do despejo.
Segundo autoridades japonesas, isso não tornará a água perigosa para as pessoas ou contaminará os peixes da região. Contudo, os pescadores têm seus motivos para ficarem desconfiados, já que, atualmente, em torno de 15 países, incluindo China, Hong Kong e Taiwan, ainda restringem a importação de produtos advindos de Fukushima.
Fonte: Olhar Digital - Retirado do site: www.ambientebrasil.com.br
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