O Programa Mais Aprendizagem, lançado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, vai crescer neste ano. Se em 2019 foram 765 escolas beneficiadas pela iniciativa, que tem como foco auxiliar estudantes que enfrentam dificuldades nos estudos, em 2020 a previsão é que 1.255 instituições de ensino sejam atendidas pelo programa. Até o momento, o Mais Aprendizagem já beneficiou cerca de 25 mil alunos.
O programa foi criado para substituir as antigas Salas de Apoio, que atendiam apenas estudantes com dificuldades de aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática. O Mais Aprendizagem, por sua vez, tem como objetivo fazer com que o estudante avance na série em que está inserido. As atividades, no contraturno, têm como foco quatro áreas: leitura, interpretação de textos, escrita e resolução de problemas.
O secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, afirma que o programa foi lançado após ser constatada a necessidade de um reforço no contraturno que englobasse mais estudantes. Isso porque, segundo ele, enquanto as Salas de Apoio eram destinadas apenas a alunos dos sextos e sétimos anos do Ensino Fundamental, o Mais Aprendizagem atende estudantes de toda a fase final dessa etapa de ensino e também jovens do Ensino Médio.
“Além disso, percebemos que era preciso que esse reforço fosse conduzido por profissionais mais atentos a metodologias diferenciadas. Ao contrário do que acontecia com as Salas de Apoio, agora as escolas têm autonomia para selecionar os professores que vão atuar no programa. Como conhecem a realidade das escolas e de seus estudantes, as equipes diretivas podem escolher os servidores com perfil mais adequado para atuar com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem”, diz o secretário.
Os profissionais indicados pelas escolas passaram por formação EAD produzida pela Secretaria para atuar no Mais Aprendizagem. No próximo mês de fevereiro haverá outra edição do curso, voltada aos professores que foram supridos para atuar no programa no ano que vem.
NÍVEIS DE NECESSIDADES PEDAGÓGICAS – Os estudantes atendidos pelo Mais Aprendizagem são organizados em três níveis de necessidades pedagógicas, o que permite que o reforço se dê de forma personalizada. Isso porque, assim, é possível compreender o que melhor precisa ser trabalhado com cada aluno.
No nível I estão os alunos com mais dificuldade, que não conseguem trabalhar o raciocínio lógico e apresentam problemas de alfabetização, por exemplo. O nível II, por sua vez, seria intermediário entre o primeiro e o III, que atende o estudante que precisa de um auxílio pontual para que possa seguir sua trajetória escolar sem maiores percalços.
Fonte: AEN - Agência Estadual de Notícias/www.voceeregiao.com.br
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