Por David Arioch
Eles registram o número de ninhos, de ovos e de filhotes vivos e soltos nos rios (Foto: SOS Amazônia/Divulgação) |
Desde 2003, e com o apoio da associação SOS Amazônia, famílias ribeirinhas do Acre protegem voluntariamente desovas de quelônios como tartarugas, tracajás e iaçás em praias do Rio Juruá, situadas na região do Parque Nacional da Serra do Divisor e da Reserva Extrativista Alto Juruá.
Nas duas maiores Unidades de Conservação (UC) do Acre, que concentram grande diversidade biológicas na fronteira com o Peru, os ribeirinhos têm desempenhado papel fundamental na proteção das praias e no monitoramento da desova, eclosão dos ovos e da soltura dos filhotes.
“Demonstram muito amor pela causa. As crianças acompanham os pais nessa atividade, o que as aproxima da prática de conservação dessas espécies. Eles registram o número de ninhos, de ovos e de filhotes vivos e soltos nos rios”, destaca a SOS Amazônia.
As informações coletadas e registradas em fichas de campo são repassadas à associação que analisa e monitora os resultados. “Por outro lado, e muito importante também, são as pessoas e empresas que, mesmo de longe, ajudam esse trabalho a acontecer, fazendo doações no nosso site institucional”, informa.
Com os recursos arrecadados a SOS Amazônia consegue mobilizar mais famílias na proteção de quelônios – entregando kits de proteção das praias, realizando visitas técnicas e distribuindo material para registro e mapeamento, além de acompanhar o período de soltura dos filhote de quelônios.
Fonte Site Anda: www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais
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