Foto de Marcos Oliveira/Agência Senado |
O senador comentou as alterações ao decreto publicadas hoje no Diário Oficial da União (DOU). Segundo ele, a decisão de desautorizar civis a portarem fuzis e a proibição de crianças a assistirem aulas de tiro, são frutos da pressão política e social, principalmente, exercida por mais da metade dos governadores do país. Na terça-feira (21), 14 governadores divulgaram uma carta aberta contra o decreto de armas.
— Essas alterações, no entanto, não nos atendem. Os produtores rurais seguem autorizados a portar fuzis, aumentando a tensão no campo. Os adolescentes estão habilitados a aulas de tiro. A entrada de armas nas aeronaves não foi regulada. Por isso, vamos seguir insistindo em derrubar, seja no Congresso, seja no STF, esses decretos ilegais — informou.
Campanha
Humberto Costa comentou sobre a mobilização nas redes sociais contrárias a ida do presidente Jair Bolsonaro à capital pernambucana para o encontro com governadores dos estados nordestinos, prevista para a próxima sexta-feira (24).
— Alguém que quer reduzir para R$ 400 o Benefício de Prestação Continuada, que quer alongar o tempo de atividade dos trabalhadores rurais, que quer elevar a idade de aposentadoria das mulheres, que não conhece a nossa realidade, que não nos tem qualquer consideração, por isso não é bem-vindo pelo povo à nossa região. Se quiser fazer algo pelo Nordeste, presidente, comece por nos respeitar — avisou.
Fonte: Agência Senado
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