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sábado, 18 de maio de 2019

Estado atua no combate ao abuso contra crianças e adolescentes

Como parte das ações do Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescente (18 de maio), a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho monta neste sábado um estande em Curitiba para conscientizar a população e divulgar a Força-Tarefa Infância Segura. A ação acontece das 9h às 17h, em frente ao Palácio Iguaçu, durante a 25ª Marcha para Jesus.

Implantado em fevereiro deste ano pela Secretaria da Justiça, o programa Força-Tarefa Infância Segura (Fortis) é um dos mais abrangentes do Estado para estabelecer atividades de prevenção e combate aos crimes contra crianças e adolescentes.

De acordo com o secretário Ney Leprevost, trata-se de uma iniciativa inédita e que envolve outras secretarias de Estado, Poder Judiciário, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), Ministério Público e instituições da sociedade civil organizada. “O objetivo é integrar as políticas públicas dos sistemas de justiça, segurança pública, assistência social, educação e saúde para o acolhimento e o atendimento integral às crianças e adolescentes vítimas de violência”, explica Leprevost.

Ele acrescenta que o Governo do Paraná vem trabalhando de forma intensa para prevenir e combater este tipo de violência. Uma das ações é o fomento do trabalho das 22 Comissões Regionais de Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes, que articulam as políticas setoriais regionais, assessorando os municípios com o intuito de fortalecer a rede municipal de proteção à criança.

A secretaria de Justiça, Família e Trabalho também reforça em suas redes sociais o canal de denúncias do Governo do Paraná, o 181, que pode ser acionado por telefone ou internet (http://www.181.pr.gov.br).

Além disso, os escritórios regionais da secretaria, em parceria com as prefeituras e as redes municipais de educação e a de proteção, promovem ações de conscientização durante todo o mês de maio, como palestras e oficinas nas escolas municipais, passeatas e outras atividades.



NÃO ENGULA O CHORO – De acordo com deliberação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), está prevista a reedição da campanha Não Engula o Choro, com a distribuição de material de conscientização e a veiculação de vídeos informativos. Lançada em 2018, a campanha foi um sucesso e ultrapassou a marca de 1,3 milhão de visualizações na internet.

OUTRAS AÇÕES - O Paraná conta também com o Núcleo Estadual Intersetorial de Prevenção às Violências e Promoção da Saúde e da Cultura da Paz, que tem um importante papel na articulação para implementação de políticas de vigilância e prevenção de violência. A Secretaria da Justiça coordena o núcleo.

O Governo também atua para integrar ações e direcionar esforços para reduzir a violência contra as crianças, e a parceria com a sociedade civil organizada tem sido fundamental. “Em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), a Secretaria da Justiça, da Família e do Trabalho traz para o debate público como uma pauta estratégica e prioritária o enfrentamento a todas as formas de violência contra a criança”, diz a diretora Departamento de Politicas Públicas para a Criança, Adolescente e Idoso da secretaria, Angela Mendonça.

“O Cedca trabalha com esse tema já alguns anos tentando conscientizar a população sobre a importância dos mecanismos de denúncia, para que as pessoas não fiquem na omissão”, explica o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), Renann Ferreira. “Existem pontos nevrálgicos importantes em nosso estado, como o Litoral, as áreas fronteiriças e as rodovias, que exigem uma atenção especial”, destaca.

Segundo Ferreira, um dos papéis do conselho é identificar quais são essas peculiaridades nas diversas regiões do Estado para promover tanto políticas públicas comuns como voltadas a cada uma delas.

Data foi criada em memória de menina capixaba morta em 1973

O Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual foi instituído em memória de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, morta aos oito anos de idade, em 18 de maio de 1973, em Vitória, capital do Espírito Santo. Em um crime bárbaro que chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”, a menina foi raptada, violentada e morta por jovens de classe média.

O objetivo da data é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, garantindo a esse público o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.

Fonte: AEN-PR - Agência Estadual de Notícias

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