Andréa Rêgo Barros/PCR/Divulgação |
Estudantes da Escola Municipal Professor Antônio de Brito Alves, na Mustardinha, na Zona Oeste do Recife, colocaram em prática o aprendizado teórico sobre preservação do meio ambiente. Através de uma “ecobarreira” feita com garrafas pet, os quase 30 alunos estão comprovando a eficácia do protótipo, que desde a segunda (13) tem retido o lixo do canal do ABC, em frente à escola.
Nesta terça (14), já era possível ver o lixo se acumulando. O protótipo sustentável foi feito com garrafas pet unidas por um cabo, formando uma rede capaz de reduzir a quantidade de resíduos sólidos no canal. A ideia surgiu a partir da realidade do bairro.
“Muita gente estava ficando doente e aí decidimos fazer a ‘ecobarreira’, para que o lixo não passe para o canal e a água fique limpa”, diz o estudante Gleybson Suruagy, de 13 anos.
Orientados por quatro professores, os estudantes iniciaram as pesquisas em 2015, na própria comunidade, junto aos moradores da região. “A gente perguntou se as pessoas sabiam em quanto tempo o lixo se decompõe e mais de 70% dos moradores não sabiam e jogavam lixo no canal”, diz Carlos Henrique Barbosa da Silva, de 12 anos.
‘Ecobarreira’ criada por alunos de escola municipal do Recife foi implantada no Canal do ABC, na Mustardinha, com ajuda da Emlurb — Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR/Divulgação |
Com a ajuda da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), a “ecobarreira” foi implantada na segunda (13). “É muito gratificante saber que estamos ajudando as pessoas e o planeta”, declara a estudante Clara Sales, de 14 anos.
Orgulhosa do projeto, a professora Maria Lopes é uma das quatro educadoras que atuou na criação da “ecobarreira” com os alunos. “Vamos fazer um estudo para ver a quantidade de lixo recolhida e implantar outras ‘ecobarreiras’ na região”, afirma.
Barreira de garrafas foi colocada em canal na Zona Norte do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo |
O projeto vai contar com o apoio da prefeitura, segundo a diretora de manutenção da Emlurb, Marília Dantas. “Apoiamos na instalação e vamos apoiar no monitoramento, verificando a quantidade que está sendo recolhida para que os alunos tirem suas próprias conclusões”, diz.
Desenvolvido desde 2015, o projeto conquistou o primeiro lugar na Feira de Conhecimentos do Recife em 2018 e foi credenciado para uma feira de ciência e tecnologia no Paraguai, no segundo semestre de 2019.
Fonte: G1 PE e TV Globo
Retirado do Site: www.ambientebrasil.com.br
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