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terça-feira, 16 de abril de 2019

INSPIRAÇÃO - Como um pequeno país africano venceu a luta contra a caça de rinocerontes

O lugar mais seguro do mundo para um rinoceronte é um país, e também monarquia, africano chamado Eswatini, conhecido até recentemente como Suazilândia, governado por um leão e um elefante. O rei Mswati III , tem o título de reconhecimento de Ngwenyama, que significa leão e a rainha-mãe é reverenciada sob a alcunha de Ndlovukazi, que significa “matriarca elefanta”.

Qualquer um que ouse matar um rinoceronte por seu chifre nesta região, ou qualquer outra vida selvagem protegida, provavelmente será morto por guardas florestais ou preso por um período mínimo de cinco anos.

O criminosos também tem que pagar para substituir o animal, ou enfrentar mais dois anos de prisão. Como resultado, apenas três rinocerontes foram mortos por caçadores em 26 anos. Este é o número desses animais que são mortos por dia na África do Sul.

O notável sucesso de conservação da vida selvagem em Eswatini, deve-se em grande parte a Ted Reilly, o fazendeiro filho de um soldado britânico que permaneceu no local após lutar na Guerra Anglo-Boer, somado ao apoio do rei Mswati III e a aprovação da rainha-mãe.

Juntos eles transformaram um país não muito maior que Yorkshire na Inglaterra, de um matadouro de animais selvagens a um santuário onde os animais caminham livres de predadores humanos e estão contentes em compartilhar seu domínio com os visitantes. A terra do “rei leão” oferece alguns dos melhores encontros próximos da vida selvagem na África.

O Santuário de Mlilwane Wildlife é encantador, ele fica em pastos e florestas livres de malária, emoldurados por terras altas iluminadas pelo sol. Os únicos animais perigosos são alguns hipopótamos e crocodilos, que ficam descansando em grandes poças de lama.

Os visitantes são, portanto, livres para andar e percorrer o que é essencialmente um playground para criaturas inofensivas, de impalas a javalis e gnus a macacos. Os bosques estão cheios de “bambis” de todas as formas e tamanhos e o ar se enche de pássaros exóticos.

Rinocerontes encontram um refúgio seguro em Eswatini | Foto: Getty
“É como um livro de ilustrações da selva africana e os animais não se incomodam quando os visitantes andam e pedalam entre eles. Os antílopes observam enquanto os turistas e os macacos conversam, mas a zebra decidida a pastar as gramíneas exuberantes do verão não se importava nem um pouco”, conta Reilly.

Mesmo um enorme crocodilo do Nilo cochilando em seu ninho perto de um rio não se move quando pessoas de bicicleta passam próximos a eles. “Eles nunca nos perseguem, mas é melhor ficar quieto”, diz ele.

Um capricho da história poupou este pequeno reino do apartheid quando o país optou por ser um protetorado britânico até alcançar a independência em 1968, e os EmaSwati, habitantes do local, são um povo digno e cortês, orgulhoso de sua cultura e tradições, sem nenhuma tensões raciais que acometem a África do Sul, segundo informações do The Telegraph.

Esse povo vive em uma terra extraordinariamente rica em beleza, com planaltos férteis e savanas subtropicais, em harmonia com rinocerontes e elefantes que andam despreocupados pelos campos verdes de mato baixo sob o olhar atento de guardas florestais armados. Sinais na entrada principal da Reserva de Mkhaya dão um aviso: os caçadores serão presos e os drones serão abatidos.

Neste ponto repousa Somiso, relaxando sob uma árvore de acácia com seu irmão e um amigo. Somiso é um rinoceronte órfão de três anos, criado na infância por mulheres locais. Ele é agora um animal robusto, e quando anda de um lado para o outro para dar uma esticada, é possível ver seu imenso porte. O guia conta que ele é uma criatura gentil, um adolescente enorme, disfarçado em “um tanque de quatro patas”.

Turistas passam dias no Parque Nacional Kruger sem ver um rinoceronte, mas em uma manhã em Eswatini, é possível encontrar mais de uma dúzia deles em grupos familiares, vasculhando arbustos e chafurdando em poças de lama. Eles são rinocerontes brancos, maiores, mas menos agressivos que seus primos negros, e mostram pouco interesse pelos visitantes. Seguros em seu refúgio, eles estão relaxados e protegidos.

Fonte - Site: www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais

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