Estado segue em alerta ampliando estratégias de combate
A Secretaria de Estado da Saúde anunciou na terça-feira (02) o aumento de casos de dengue no Paraná com 2.023 casos confirmados, contra 1.522 da semana passada. O aumento é de 501 casos registrados.
Dos casos confirmados, 1.926 são autóctones, adquiridos no município de origem, e 97 são “importados", ou seja, as pessoas contraíram a doença fora da cidade onde residem.
“O combate ao mosquito transmissor da dengue segue em todas as regiões. A Secretaria está ampliando a vigilância para a eliminação de focos e criadouros do Aedes aegypti. Estamos nos reunindo com prefeitos para a definição de estratégias diferenciadas para os municípios”, afirmou o secretário Beto Preto.
Além do fumacê, reuniões com moradores para orientações e mutirões de limpeza, as equipes da Secretaria estendem a busca em cisternas e fossas abandonadas.
As condições de infestação no Paraná atingem 82,45%, com ocorrências em 329 municípios. O Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná informa que o período do outono ainda continua favorável à proliferação no mosquito.
Dez municípios estão em situação de epidemia: Lupionópolis, Francisco Alves, Uraí, Japurá, Itambé, Santa Mariana, Rancho Alegre, Cafeara, Moreira Sales e Santo Antônio do Paraíso.
Em situação de alerta para a dengue estão as cidades de Abatiá, Alvorada do Sul, Anahí, Leópolis, Capanema, Andirá e Nova Londrina.
Campo Mourão com 43 casos confirmados de dengue
O Comitê Gestor de Endemias de Campo Mourão confirmou nesta semana a ocorrência de 43 casos de dengue na cidade. O Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti (LIRA) apontou um índice geral de 6,55 por cento de infestação, que apesar de menor em relação a última verificação, realizada em janeiro, ainda é considerado de alto risco.
Dos 1.787 imóveis vistoriados durante o LIRA na semana passada pelo Comitê Gestor, em 217 foram encontrados focos do mosquito. Como já ocorreu em levantamentos anteriores, também neste a maioria dos focos (76 por cento) foi encontrada em residências. Em segundo lugar vêm os terrenos baldios, com 15 por cento dos focos.
A maior parte dos focos foi localizada no lixo acumulado nas residências, como plásticos, vidros, metal, papelão, sucatas e reciclados.
Fonte: CRN1 com informações da AEN
Retirado do Site: www.voceeregiao.com.br
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