Uma fotógrafa russa, que fazia muito sucesso com a profissão, e seu marido decidiram abandonar seus empregos para se dedicar integralmente a animais resgatados de maus-tratos e abandono. Daria Pushkareva trabalhou em filmes e se especializou em fotografia de casamento, tendo sido uma das fotógrafas da área mais solicitada na Rússia. Mas largou tudo pelos animais.
Foto: Reprodução / Zoorprendente |
“Eu percebi que estava viciada em trabalhar”, disse a fotógrafa, cansada da rotina que levava. Foi então que ela decidiu começar a resgatar animais, lembrando de um sonho de infância: ter um abrigo para cães. As informações são do portal Zoorprendente.
Daria cresceu em uma casa modesta e, por isso, nunca teve condições de ter um animal. Já adulta, ela passou a ajudar cachorros trabalhando como voluntária em seu tempo livre. Os resgates, no entanto, começaram com os seis primeiros cães salvos pelo casal.
O primeiro cachorro salvo por eles foi um filhote que era preterido pelos adotantes porque não tinha um olho. “Agora eu sinto que não estou perdendo meu tempo e que minha vida tem sentido”, disse a fotógrafa.
Quando estava prestes a resgatar o sétimo cachorro, o casal enfrentou problemas. O animal tinha problemas comportamentais, era agressivo e tinha recomendações de veterinários para que fosse sacrificado. Os dois, porém, não concordavam em tirar a vida de um animal saudável e, após vários testes, descobriram que o comportamento dele era reflexo de um trauma craniocerebral.
“Eu perguntei se havia algo que eu pudesse fazer para deixar o cachorro feliz e o veterinário disse que seria melhor entregá-lo a um lugar fora da cidade com muito espaço”, contou Daria. Foi então que, ao invés de buscar um lar para o cão, o casal decidiu juntar todas as economias que possuíam, fazer empréstimos e comprar uma casa de campo nos arredores de Moscou. Os dois abandonaram os empregos e passaram a viver no local, dedicando-se em tempo integral aos animais resgatados.
“Eu não considero isso um refúgio. Eu até fico ofendida quando alguém o chama assim. Eles são nossos cães, nós os amamos. Nós não planejamos entregá-los a ninguém”, disse a fotógrafa, que na companhia do marido, cuida atualmente de mais de 100 cachorros, além de algumas raposas e guaxinins que receberam abrigo na casa para que não fossem mortos por pessoas interessadas em transformar suas peles em casacos.
Fonte: Site: www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais
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