Por Redação
Foto: Clara Rechenberg/Tierheim Berlin/Divulgação |
Ao contrário do Brasil, na Alemanha é comum ver apenas animais acompanhados dos tutores na rua, em ônibus, trens, bares, restaurantes e lojas. No país, é praticamente impossível que um gato ou cachorro viva em situação de rua, como acontece no território brasileiro.
Em Berlim, capital do país, o maior abrigo da Europa estabeleceu regras rigorosas para coibir o abandono. No local, vivem cerca de 1,4 mil animais, que são cuidados por aproximadamente 170 funcionários e mais de 800 voluntários. O Tierheim Berlim é mantido pela ONG Federação pelo Bem-Estar Animal na Alemanha e sobrevive de doações. Para manter os animais, são gastos 9 milhões de euros por ano – o correspondente a R$ 40 milhões.
“Quem escolhe adotar aqui precisa preencher uma longa ficha sobre a sua vida. Depois, o animal passa uma semana na casa da pessoa, em uma espécie de teste. Nós também fazemos visitas regulares à casa dos adotantes”, explica Julia Sassenberg, representante do abrigo. As informações são do G1.
Os cuidados, segundo Julia, são para a vida inteira do animal. “Ninguém pode vender ou abandonar um cachorro ou gato adotado aqui. Se por algum motivo a pessoa não quiser mais ficar com o bichinho precisa trazê-lo para nós. Quando o animal morre, também temos que ser comunicados”, explica.
Foto: Clara Rechenberg/Tierheim Berlin/Divulgação |
O Tierheim Berlin abriga cães, gatos, coelhos, pássaros, porcos, cabras, ovelhas e alguns tipos de répteis. Muitos deles, porém, não são disponibilizados para adoção. O local recebe animais abandonados na Alemanha e também que chegaram ao país vindos do leste europeu, atravessando a fronteira ilegalmente.
Ao adotar um animal na Alemanha, o tutor precisa registrá-lo junto ao governo. Assim, o animal recebe um microchip e uma documentação vinculada ao tutor. Para viajar entre países da União Europeia, por exemplo, ele precisa ter até passaporte.
Além disso, animais alemães também pagam imposto anual. O valor varia de cidade para cidade. Em Berlim, os tutores pagam 120 euros anuais – o equivalente a cerca de R$ 531 – para o primeiro cachorro e 180 euros – aproximadamente R$ 797 – para os demais animais.
Fonte: Anda - Site: www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de direitos Animais
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