Por Redação
Foto: Aquivo pessoal |
Abandonada em frente ao local de trabalho de Osmar há um mês, a cadela foi adotada por ele. A viagem de bicicleta já estava planejada e, por isso, o ciclista decidiu levar a cadela. Para isso, ele adaptou a caixinha de transporte dela, colocando papelão embaixo de uma coberta e instalando-a na frente da bicicleta. As informações são do portal G1.
“Coloquei refletores e capa de chuva para protegê-la, e a cada 30 km eu parava para descer ela da caixinha, para esticar as patas”, afirmou. “Ela curtiu muito! Veio tranquila, fomos parando, ela brincava um pouco e quando seguíamos, ela dormia ou ficava ali, aproveitando o passeio”.
A viagem, no entanto, foi interrompida pouco antes do final devido à chuva – e durou cerca de 15 horas. “Saímos no domingo às 3h e a ideia era chegar a Bela Vista até o fim do dia, em torno de 19h. Quando chegamos a Nioaque, a chuva ficou forte, então minha mãe veio nos buscar de carro. Mas viajamos juntos de qualquer forma até lá”, contou.
Foto; Arquivo pessoal |
Sabrina, como é chamada a cadela, foi para a casa da mãe de Osmar, em Bela Vista, onde há bastante espaço e outros cachorros para brincar com ela. “Como moro em apartamento e fico muito tempo fora, se ela gostar do lugar, poderá ficar. Mas se quiser voltar comigo, o lugarzinho dela está garantido”, disse.
A viagem com a cadela, segundo Osmar, foi uma forma de mostrar que viajar não é motivo para abandonar um animal. “Todo ano nessa época vejo várias pessoas abandonando seus cães e gatos para viajar no fim de ano, de férias. Elas arrumam mil desculpas que não tem como levar ou deixar com alguém cuidando. Sempre tem um jeito de cuidar deles como merecem. O que não pode é abandonar, jamais”, finalizou.
Fonte: www.anda.jor.br
Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais
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