As cotações da soja na quarta-feira (14/11) registraram queda na exportação e uma leve melhora no mercado interno brasileiro. De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, vários foram os fatores que culminaram nessa cotação de preços.
“Cada mercado tem as suas características e fatores de influência: na exportação são o dólar, Chicago e os prêmios (e os fretes, como fator colateral nesta safra). No mercado interno são a demanda por ração, para o farelo e a demanda por biocombustível, para o óleo, além da demanda por óleo de cozinha”, comenta.
Pacheco informa que a mistura dos fatores de exportação levou à queda de 0,25% dos preços médios no país, para R$ 84,93/saca. Segundo a pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o dólar caiu fortemente 1,28% e Chicago subiu 1,02%, mas os prêmios de exportação no Brasil recuaram 80 cents para o embarque de dezembro em Paranaguá, 8 cents para o de fevereiro, 6 para março, 4 para abril, permaneceram inalterados para maio e caíram 5 cents para junho.
“A janela de soja brasileira pode estar chegando ao fim (ou não, dependendo das conversas entre EUA e China neste final de novembro na Argentina). Há analistas que acreditam que a exportação brasileira de soja poderá ter um novo boom de mais 19 milhões de toneladas nos próximos dois meses. Já no mercado interno os preços melhoraram 0,19% diante de uma pequena elevação da demanda por óleo e farelo, segundo a mesma pesquisa do Cepea. O preço médio ficou em R$ 79,11/saca”, escreve.
Fonte: Agrolink - Via CRN1/Portal Você e Região
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